quarta-feira, 24 de setembro de 2014


Dos desenhos para a vida real: A personagem que sufoca de amor os seus "bichinhos"

É normal do ser humano ter o ciúme como sensação de alerta ou medo de perder. Mas, com excessos isso se torna prejudicial para o relacionamento. Com o controle exagerado e a falta de espaço surge a intolerância (A imagem da Felícia esmagando o "bichinho" explica o que quero dizer). É perceber que por mais que goste da pessoa você não consegue ser mais quem era. É como perder a identidade, a essência e viver de acordo com o que você “pode” fazer dentro da limitação que lhe é permitido.

No blog Bolsa de Mulher há uma conversa muito interessante com Roselake Leiros, consultora, coach e especialista em comportamento humano da CrerSer Mais. A consultora comentou sobre diversos fatores que interferem no relacionamento se não forem compreendidos a dois. Segundo Roselake, “a liberdade individual precisa ser preservada. Um tem que permitir ao outro o exercício de ter vontades próprias, afinal um relacionamento não é uma prisão. Porém, o excesso também pode prejudicar provocando o afastamento”.

Para que sofrer tanto controlando o outro? Porque muitas vezes o ser humano alimenta o sentimento de posse sobre quem ama? Conheço pessoas que controlam obsessivamente a roupa que a companheira usa (mesmo que não seja curta, mas por pura implicância por estar bonita). Conheço outros que precisam ter a atenção do companheiro (a) toda voltada para ele (a). Excluindo muitas vezes amigos e até a família do convívio dos dois. Dizem que uma hora a paixão desgasta, se você não construir um bom convívio e se o amor for menor do que a paciência para aguentar isso tudo, o relacionamento se torna insuportável. 

“(O ciúme) na medida certa pode ajudar a manter o relacionamento vivo e aquecido, porém os excessos podem ser fatais. É legal saber que o companheiro se importa, mas não é legal viver com desconfianças e acusações. Equilibre o ciúme e torne-o um aliado, um bom tempero” comentou a consultora. Por isso, é apropriado dizer que o relacionamento é uma escola, onde um aprende com o outro, sendo necessário, principalmente, um diálogo. Os resultados de um bom relacionamento são visíveis e sentidos não só pelos dois, mas pelas pessoas que convivem com eles, e isso é essencial.

Por: Carol Bonetti

Tagged: ,

Um comentário:

  1. Nossa! A parte do "ciúme" foi realmente profundo. Eu mesma me considero uma ciumenta fora dos limites. Tenho ciúme até da minha sombra, se duvidar. Mas estou me reeducando quanto a isso e espero muito melhorar daqui pra frente.
    www.feminicesporlari.com

    ResponderExcluir